10º Prêmio SESC de Literatura

Revelar novos talentos e promover a literatura nacional são propósitos do Prêmio Sesc de Literatura.

Lançado pelo Sesc em 2003, o concurso identifica escritores inéditos, cujas obras possuam qualidade literária para edição e circulação nacional. Além da divulgação das obras, o Prêmio Sesc também abre uma porta do mercado editorial aos estreantes: os livros vencedores são publicados pela editora Record e distribuídos para toda a rede de bibliotecas e salas de leitura do Sesc e SENAC em todo o país. Mais do que oferecer uma oportunidade a novos escritores, o Prêmio Sesc de Literatura cumpre um importante papel na área de cultura, proporcionando uma renovação no panorama editorial brasileiro.

 As inscrições para a edição 2013/2014 do Prêmio Sesc de Literatura estão abertas. Você já pode inscrever a sua obra. Verifique as regras de participação e como deverão ser enviados os originais.

http://www.sesc.com.br/premiosesc/

(Até 24/07) Inscrições abertas para projetos da Corrente Cultural 2013


Estão abertas até 24 de julho as inscrições de projetos para a Corrente Cultural 2013. A seleção será feita por meio de edital do Fundo Municipal da Cultura, que escolherá 30 propostas artísticas para compor a grade de programação de espaços culturais independentes e logradouros públicos de Curitiba. Promovida pela Prefeitura e Fundação Cultural de Curitiba, a Corrente Cultural está em sua quinta edição e será realizada de 3 a 10 de novembro.

O edital selecionará projetos em cinco modalidades, conforme o local em que a ação cultural vai se desenvolver: espaços cênicos, espaços musicais, espaços de artes visuais, parques e logradouros públicos, e terminais de ônibus e Ruas da Cidadania. Cada projeto selecionado será contemplado com o valor máximo de R$ 10 mil. O total disponibilizado pelo Fundo Municipal para a Corrente Cultural é de R$ 350 mil, incluindo R$ 50 mil para as despesas com as atividades de apoio. Os projetos contemplados pelo edital serão realizados entre os dias 3 e 8 de novembro. Os dias 9 e 10 terão outras atrações, que ainda serão confirmadas.

Descentralização – De acordo com o superintendente da Fundação Cultural de Curitiba, Igor Cordeiro, a principal característica da Corrente Cultural deste ano é a sua descentralização. “Privilegiamos a diversidade de locais para que as atrações se estendam por toda a semana, em todas as regiões da cidade, permitindo que um maior número de pessoas participe e aproveite a Corrente Cultural”, diz. Segundo ele, as atrações da semana da Corrente servem como um aquecimento para o auge da programação, reservado para sábado e domingo.

O edital da Corrente Cultural foi finalizado após Consulta Pública, realizada no mês de maio, em que o público interessado se manifestou, apresentando suas críticas e sugestões. O procedimento da Consulta Pública segue uma postura adotada pela Prefeitura para aumentar a participação da sociedade nas decisões que envolvem a política cultural da cidade.

O edital, as normas complementares e formulários estão disponíveis no endereço www.fccdigital.com.br/leidoincentivo/textos.asp?id=97. Também podem ser obtidos no Protocolo da Fundação Cultural de Curitiba, na Rua Engenheiros Rebouças, 1.732, das 9h30 às 12h e das 14h às 17h30, mediante o pagamento das respectivas cópias. Dúvidas e pedidos de informações devem ser dirigidas para o e-mail paicatendimento@fcc.curitiba.pr.gov.br.

Dúvidas Frequentes: Clique no link http://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/noticias/edital-da-corrente-cultural-r-duvidas-frequentes/ para maiores esclarecimentos.

Abertas as inscrições para a IV Conferência Municipal de Cultura

Já estão abertas as inscrições para a IV Conferência Municipal de Cultura que acontece nos dias 26, 27 e 28 de julho na sede da OAB-PR localizada na Rua Brasilino Moura, 253, no bairro Ahú. Os interessados em participar do evento devem acessar o site cmc.fundacaoculturaldecuritiba.com.br. A conferência de cultura oferece uma oportunidade ímpar para que a sociedade civil e os governos, juntos, avaliem as políticas culturais da União, Estados, Municípios e Distrito Federal e façam propostas para seu aperfeiçoamento.

 
Além das inscrições, quem visitar o site terá acesso aos textos de orientação para a participação em diferentes grupos de trabalho e todas as informações referentes às temáticas da conferência que este ano tem como tema central "Uma Política de Estado para A Cultura: Desafios do Sistema Nacional de Cultura".
 
Os quatro eixos que serão debatidos nesta edição do encontro são: Implantação do Sistema Nacional, Produção Simbólica e Diversidade Cultural; Cidadania e Direitos Culturais; Cultura e Desenvolvimento. A Conferência também deverá preparar as demandas e discussões, bem como escolher os representantes a serem levados para a conferência estadual (14 e 15 de setembro em Guarapuava) e, por fim, a 3ª Conferência Nacional de Cultura, que ocorre em Brasília de 26 a 29 de novembro.
 
Sobre o evento – A Fundação Cultural de Curitiba é responsável pela realização das Conferências Municipais de Cultura, que são o fórum de debates e de apresentação de propostas para a política cultural do município. Os encontros constituem também etapa preparatória para as Conferências Estadual e Nacional de Cultura.
 
O objetivo principal da Conferência é apresentar sugestões para a implementação e acompanhamento do Sistema Nacional de Cultura. Apesar de ter um público majoritário formado por artistas, produtores culturais, representantes de órgãos públicos e instituições privadas, qualquer cidadão maior de 16 anos, pode participar da conferência.
 
Durante os encontros, são formados grupos de discussão sobre determinados eixos temáticos, que contemplam os diversos segmentos da área artística.


Luci Collin participa do projeto Um Escritor na Biblioteca

Poeta, tradutora, romancista e contista, a autora paranaense fala sobre sua trajetória literária e relação com a leitura


Luci CollinUma das principais escritoras paranaenses, Luci Collin participa do próximo encontro do projeto “Um Escritor na Biblioteca”, no dia 7 de agosto, às 19 horas, no Auditório Paul Garfunkel. Curitibana, Luci é autora de 11 livros, nos gêneros conto, poesia e romance. Seu mais recente livro é Com que se pode jogar, de 2011.

Com uma literatura pautada pela experimentação de linguagem, Luci é considerada uma das mais ousadas e inventivas escritoras da atual literatura contemporânea brasileira. Para o contista Marcelino Freire, “Luci escreve seu nome entre as melhores e mais ensandecidas autoras de sua geração”. Entre seus principais livros, destacam-se as coletâneas de contos Vozesnumdivertimento e Acasos pensados. Luci foi publicada em diversas antologias, estrangeiras e nacionais, como 25 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira, organizada pelo escritor Luiz Ruffato.

A escritora também tem uma longa carreira acadêmica. Doutorada em estudos linguísticos e literários em inglês na Universidade de São Paulo, também é pós-doutora em literatura irlandesa. Já lecionou fora do país e atualmente é uma das professoras da Universidade Federal do Paraná, onde leciona literatura de língua inglesa e tradução literária. Gary Snyder, e. e. cummings e Gertrude Stein são alguns dos autores traduzidos por Collin.

O projeto
Retomado há dois anos, o projeto “Um Escritor na Biblioteca” já recebeu mais de 20 autores. Ainda este ano, estarão na BPP os escritores, Luci Collin (agosto), Marcelo Backes (setembro), Paulo Scott (outubro) e Michel Laub (novembro).
As conversas também são transcritas, editadas e publicadas no Cândido, jornal de literatura da BPP.

Serviço
Um Escritor na Biblioteca com Luci Collin
Data: 7 de agosto
Horário: 19h
Local: Auditório Paul Garfunkel (2º andar)
Entrada Franca
Fonte: BPP

(Até 31/07/13) Prêmio Paraná de Literatura 2013

A Secretaria de Estado da Cultura, por meio da Biblioteca Pública do Paraná (BPP), está com inscrições abertas para o Prêmio Paraná de Literatura 2013. Como na primeira edição, realizada no ano passado, o concurso vai selecionar livros inéditos em três categorias que homenageiam escritores importantes da literatura paranaense: Romance (prêmio Manoel Carlos Karam), Contos (prêmio Newton Sampaio) e Poesia (prêmio Helena Kolody). Em 2012, quase 900 obras foram inscritas por autores de todo o Brasil.

O vencedor de cada categoria receberá R$ 40 mil e terá sua obra publicada pela BPP, com tiragem de mil exemplares. Os premiados também receberão 100 cópias de seus livros e poderão, mais tarde, reeditar seus trabalhos por outras editoras. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 30 de julho. O resultado será divulgado na primeira quinzena de dezembro.

EDITAL 2013

FICHA DE INSCRIÇÃO




Vencedores da edição 2012:
 

Sérgio Y. vai à América, de Alexandre Vidal Porto
As maçãs de antes, de Lila Maia 
Panis et circenses, de José Roberto Torero

http://www.cultura.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1165

(Até 30/07) Edital Funarte para Realização de encontros, seminários, mostras, feiras e festivais

Circo, dança, teatro e música

15 de julho de 2013
Até o dia 30 de julho, pessoas jurídicas de natureza cultural, sem fins lucrativos, privadas ou públicas, podem se inscrever gratuitamente no Edital Funarte para Realização de encontros, seminários, mostras, feiras e festivais. Serão contemplados projetos para eventos em todo o território nacional, nas áreas de circo, dança, teatro e música. A portaria de chamamento público para o edital foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 15 de julho, segunda-feira.
Estão previstos no programa recursos para 44 ações, a serem realizadas entre outubro de 2013 e setembro de 2014. Para circo, dança e teatro serão contempladas 24 propostas, com um total de R$ 4 milhões em prêmios direcionados a essas linguagens artísticas. Já na área de música, 20 projetos serão vencedores, com premiação total de R$ 3 milhões. A verba é originária do Fundo Nacional de Cultura. Serão ainda empregados mais R$ 350 mil, para as despesas administrativas – conforme detalhado no edital.
O processo seletivo consiste em duas etapas: Habilitação – triagem eliminatória, para verificar se os proponentes cumprem as exigências previstas no edital – e Avaliação, a ser realizada por comissões de especialistas nas diversas áreas. Mais informações sobre o edital e documentos relacionados aqui.

ERRATA
O texto do Edital Funarte para Realização de Encontros, Seminários, Mostras, Feiras e Festivais, publicado na segunda-feira, dia 15 de julho, apresenta erro, no item 4.1, subitem b – que trata de pré-requisito de participação de pessoa jurídica de direito privado. Segue abaixo a correção:
Onde se lê: "Pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, de natureza cultural, com pelo menos 5 (cinco) anos de atividades referentes à matéria objeto da parceria e 3 (três) anos de realização consecutiva do objeto conveniado."
Leia-se: "Pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, de natureza cultural, com pelo menos 3 (três) anos de atividades referentes à matéria objeto da parceria e 5 (cinco) anos de realização consecutiva do objeto conveniado."

(Ascom/MinC)
(Fonte e imagem: Funarte)

Prêmio Culturas Populares: Inscrições prorrogadas até o dia 5 de agosto de 2013

3/7/2013
A Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC) prorrogou o prazo de inscrições do Prêmio Culturas Populares – Edição 100 Anos de Mazzaropi em atendimento ao pleito do Colegiado de Culturas Populares do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC). O edital foi lançado em 5 de novembro de 2012 e as inscrições foram prorrogadas até o dia 5 de agosto de 2013.
As inscrições poderão ser realizadas pela internet, por meio do Sistema SalicWeb, no site do Ministério da Cultura, ou por via postal, sendo necessário, em ambos os casos, encaminhar a documentação e anexos exigidos pelo Edital. O concurso selecionará 350 projetos, sendo 170 prêmios para Grupos, 170 prêmios para Comunidades e outras dez premiações para Metres da Cultura Popular in Memoriam, destinadas a projetos que apresentem trabalhos de mestres já falecidos.
O valor total do prêmio é de R$ 5 milhões e será destinado a projetos elaborados por comunidades, grupos ou Mestres que valorizem e divulguem a cultura popular brasileira. O valor individual das premiações é de R$ 10 mil já descontado os impostos. O edital visa também o fortalecimento da diversidade cultural do país, premiando expressões culturais de diferentes regiões e projetos que busquem a retomada de práticas culturais em processo de esquecimento.
O Prêmio Culturas Populares abrange um amplo leque de expressões da cultura brasileira, que vão desde práticas religiosas, rituais e festas populares, mitos, narrativas orais, medicina popular, alimentação e culinária, grafismos, danças, entre outras. O tema da edição do Prêmio 100 Anos de Mazzaropi é uma homenagem ao ator, produtor e cineasta paulista Amácio Mazzaropi, um dos ícones dos primeiros anos do cinema nacional. Através de seu personagem"Jeca Tatu" retratou o jeito simples e irreverente do caipira brasileiro.
O Prêmio
O Prêmio Culturas Populares foi instituído pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC) no ano de 2007, como forma de reconhecer e fortalecer a atuação exemplar de Mestres,  Grupos e Comunidades praticantes de expressões da cultura popular brasileira. Já foram lançadas três edições do prêmio, somando 695 iniciativas contempladas em todo o país, com um investimento total de R$ 6,9 milhões.
Serviço
Dúvidas e informações referentes a este edital poderão ser esclarecidas e/ou obtidas junto à SCDC/MinC, por meio do endereço eletrônico <culturaspopulares@cultura.gov.br>
Confira aqui a portaria da prorrogação
Confira aqui o edital

(Texto: Patrícia Saldanha, SCDC/MinC)
(Fotos: Instituto Mazzaropi/Divulgação)

Mais Cultura nas Escolas: Inscrições Prorrogadas até 10 de agosto de 2013

Inscrições Prorrogadas até 10 de agosto de 2013
O que é "Mais Cultura nas Escolas"?
O PROGRAMA MAIS CULTURA NAS ESCOLAS consiste em iniciativa interministerial firmada entre os Ministérios da Cultura (MINC) e da Educação (MEC), que tem por finalidade incentivar o encontro entre experiências culturais e artísticas em curso nas comunidades locais e o projeto pedagógico de escolas públicas, ativas nos Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador em 2012.
Qual as semelhanças e as diferença entre os Programas Mais Cultura nas Escolas (MinC/ MEC) e o Mais Educação (MEC)?
O Programa Mais Educação (MEC) ajudou fez crescer o número de escolas com jornada ampliada e diversificada. Estudantes das escolas públicas participantes desse Programa particpam de atividades regulares, complementares ao horário das aulas, ligadas às mais diversas áreas, dos esportes às artes, incluindo cidadania e direitos humanos.
O Programa Mais Cultura nas Escolas (MEC/ Minc) é um incentivo à autoria compartilhada de projetos para ampliação e entrecruzamento da jornada escolar, visando qualificar o ensino e o aprendizado nas escolas públicas. Seu desenho é aberto, não havendo definição prévia dos conteúdos, abordagens, metodologias ou determinações de usos pre fixados para os recursos. A única condição pre estabelecida é o diálocom com um ou mais eixos temáticos propostos pelo programa.
Cada escola poderá planejar e vivenciar processos de aprendizado criativos, adequados às necessidades e interesses seus professores, à realidade local e aos saberes das iniciativas artísticas e culturais dos territórios em que as escolas estão inseridas.
As atividades do Mais Cultura não precisam acontecer necessariamente nos cinco dias da semana e em horário complementar ao das aulas, como no Mais Educação (MinC/ MEC). Podem cruzar-se com as aulas regulares e/ou acontecer aos finais de semana, por exemplo. Essa definição depende dos objetivos e particularidades do Plano de Atividade constrído e desenvolvido pela escola e pela iniciativa cultural parceira.
Quais as escolas poderão participar?
Cerca de 34 mil escolas integradas aos Programas Mais Educação  e Ensino Médio Inovador (MEC) ativas em 2012. Essas escolas apresentam familiaridade com diversificação do uso dos espaços, com a presença de outros agentes educativos para além daqueles do quadro de gestores e com o funcionamento do Programa Dinheiro Direto na Escola do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Esses foram os critérios técnicos definidos para participação no ano de 2013.
A lista com as escolas e respectivos dados das mesmas, que está publicada emwww.cultura.gov.br/maisculturanasescolas, foi elaborada pelo Ministério da Educação. Para dúvidas, informações adicionais e sugestões relacionadas a escolas selecionadas, os interessados deverão recorrer à equipe técnica dos programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador (MEC).
Onde posso encontrar a lista de escolas participantes ?
A lista das escolas participantes está na página virtual do Ministério da Cultura (http://www.cultura.gov.br/maisculturanasescolas), em link no topo da página intitulado "Documentos". Recomenda-se realizar download dos materiais disponíveis no sítio do MinC, para visualização adequada.
Quem são as iniciativas culturais parceiras?
Artistas, grupos e mestres de cultura popular e tradicional, arte educadores, cinemas, pontos de cultura, museus, bibliotecas são exemplo de iniciativas culturais. Para participar do Programa Mais Cultura nas Escolas as iniciativas culturais parceiras podem ser representadas por pessoas física ou jurídica: artistas (CPF), mestres da cultura popular (CPF), arte educadores (CPF), ou museus (CNPJ), bibliotecas (CNPJ), pontos de cultura (CNPJ), grupos artísticos (CPF ou CNPJ).
É condição obrigatória à participação que a escola tenha uma iniciativa cultural parceria.Não serão aceitos projetos sem iniciativa cultural parceria, nem tampouco aqueles cujo Portfólio (formato PDF) e Histórico de Atuação (formato DOC) apresentados sejam inadequados ou insuficientes à avaliação; serão desclassificados aqueles que não evidenciem as atividades desenvolvidas anteriormente pela iniciativa cultural por meio de fotos, textos e (se houver) endereços virtuais com acesso a vídeos e outras formas de registro, ou ainda sem detalhamento que relacione a experiência prévia da iniciativa cultural parceria ao Plano de Atividade Cultural proposto e/ ou com os eixos temáticos nele escolhidos. A parceria com iniciativas culturais, bem como Secretarias e órgãos locais de Cultura, deverá ser proveitosa também nesse sentido, uma vez que as mesmas geralmente estão familiarizadas com a construção desses dois documentos (Portfólio e Histórico de Atuação).
É importante notar que as iniciativas culturais parcerias desenvolvem práticas de diferentes naturezas e que essa condição se traduz também nos Portfólios das mesmas. Por exemplo: um grupo de teatro ou arte educador tem provavelmente mais registros de sua experiência do que um mestre griô que, embora compartilhe seu saber há muito tempo, passou a preocupar-se com registros recentemente, conforme sua prática passou a ser socialmente reconhecida e incentivada. O Ministério da Cultura, familiarizado com essas questões, garante que os avaliadores vão observar com cuidado e parcimônia esses documentos, em relação a seus autores.
O que é um Portfólio? O que é um Histórico de Atuação?
Portfólio é um documento que apresenta o trabalho desenvolvido pela iniciativa cultural. Nele estarão relacionadas e registradas suas principais experiências, por meio de pequenos textos descritivos e, sobretudo, outras referências como imagens, registros dos trabalhos criados, etc. Geralmente, as iniciativas culturais já dispõem de um Portfólio pronto, que utilizam em outras situações.
Já o Histórico de Atuação, também exigido para inscrição dos projetos no Programa Mais Cultura nas Escolas, deverá ser construído em formato de texto, oferecendo informações importantes aos avaliadores, sobre as atividades desenvolvidas anteriormente pela iniciativa cultural parceria, especialmente aquelas em diálogo com o(s) eixo(s) temáticos escolhidos. Esse histórico pode detalhar, por exemplo, o que foi desenvolvido, com quem, para quê, resultados, etc.
A iniciativa cultural poderá ser um professor da escola, que tenha experiência também como artista e/ou iniciativa cultural? Poderá ser o monitor voluntário que já atua no Programa Mais Educação?
Segundo a Resolução PDDE/ FNDE n° 10 de 18/04/2013 (Capítulo III, Art.4º, § 1º, III), os recursos desse fundo não podem ser destinados ao pagamento de agentes públicos na ativa ou a pessoas jurídicas (CNPJ) que tenham em seu quadro societário agentes públicos na mesma condição. Para informações detalhadas verificar o referido documento emhttp://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/4386-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-10,-de-18-de-abril-de-2013.
No Programa Mais Cultura nas Escolas as iniciativas culturais trabalharão em diálogo com projetos pedagógicos, por isso em contato constante com professores e gestores das escolas, tarefa que exige dedicação significativa. O estímulo às parcerias entre escolas e iniciativas culturais visa ampliar os agentes envolvidos na educação e os diálogos com os territórios em que as escolas estão inseridas. Desse modo, recomenda-se que as escolas estabeleçam parcerias com outras pessoas ou grupos que não aqueles já envolvidos no Programa Mais Educação, ocupando a função formalmente nomeada por monitores voluntários.
É importante que fique claro: não existem monitores voluntários no Programa Mais Cultura nas Escolas, mas sim iniciativas culturais parceiras; essa diferença é afirmativa do saber e do papel que os atores da cultura e das artes vem assumindo na qualificação de processos educativos. Caso a parceria com o monitor voluntário seja a escolhida pela escola, essa pessoa deverá deixar o programa Mais Educação, já que a Resolução PDDE/ FNDE n° 10 de 18/04/2013 (Capítulo III, Art.4º, § 1º, I), referida acima, também impede o uso de recursos de um programa específico para outro, financiados pelo mesmo fundo. Deverá ainda apresentar um Portfólio e Histórico de atuação, atendendo às mesmas exigências detalhadas antes, com relação aos documentos obrigatoriamente exigidos para apresentar as iniciativas culturais.
Portanto, para que um monitor voluntário do Mais Educação (MEC) passe a ser iniciativa cultural no Mais Cultura nas Escolas (MinC) é necessário:
  1. Apresentar um Portfólio e um Histórico de Atuação;
  2. Desenvolver um projeto diversificado daquele já desenvolvido nas atividades do Programa Mais Educação (MEC), na medida em que o diálogo com o projeto pedagógico é indispensável; terá de trabalhar em parceria com os professores e gestores escolares, do planejamento à exceção do projeto. Por isso, o Plano de Atividade Cultural deverá apresentar uma proposta de trabalho aprofundado, que proporcione processos de aprendizado contínuos, em diálogo com projetos pedagógicos.
Quem poderá ser o Coordenador do projeto no Programa Mais Cultura nas Escolas?
O Coordenador do Programa Mais Cultura nas Escolas é a pessoa física, ligada ou não ao quadro de servidores da escola, que acompanhará todo o desenvolvimento do Plano de Atividade Cultural da Escola. Será escolhido em comum acordo entre a escola e iniciativa cultural parceira. Poderá assumir esta função: o professor da escola que se identifique e seja parceiro do desenvolvimento do projeto; a própria iniciativa cultural; ou um gestor da escola envolvido com os projetos de Educação Integral em curso na mesma; um membro da comunidade escolar envolvido com o projeto, por exemplo.
Diferente do estabelecido no Programa Mais Educação (MEC), não há recursos adicionais para a remuneração desse coordenador na ocupação desta função; vale ressaltar que o pagamento do professor comunitário é uma contrapartida das Secretarias Municipais e Estaduais de Educação para adesão ao Programa Mais Educação.
Como elaborar o projeto (Plano de Atividade Cultural da Escola)?
O primeiro passo sugerido é apresentar os professores ao Programa Mais Cultura nas Escolas, para que eles possam avaliar de que maneira esse programa pode enriquecer aprendizados que sejam importantes para aqueles alunos, ou para aquela comunidade escolar.
Escolas e iniciativas culturais (artistas, grupos entidades) devem, na elaboração do projeto, colocar em dialogo a experiência da iniciativa cultural e o projeto pedagógico. O Programa Mais Cultura nas Escolas será um projeto experimental: há toda a liberdade para a invenção do quê, quando, como e onde vai acontecer. Contudo, o Plano de Atividade Cultural, elaborado conjuntamente pela escola e a iniciativa cultural não poderá desconsiderar os seguintes tópicos, indispensáveis:
O Plano deve ser elaborado e desenvolvido em parceria com uma iniciativa cultural que apresente sua experiência prévia documentada em um Portfólio e num Histórico de Atuação;
O Plano de Atividade Cultural não deve ser apenas (ou mais um) projeto "complementar", mas sim estar visivelmente integrado aos projetos pedagógicos (da escola como um todo, e de um ou mais professores) e à experiência prévia da iniciativa cultural parceira;
O Plano de Atividade Cultural tem que estar em diálogo com um dos nove eixos propostos pelo Programa. Como os eixos são bastante abertos, é bem possível que em vários casos o projeto apresente diálogos com mais de um deles.
O objetivo maior do Mais Cultura nas escolas é estimular e potencializar processos de ensino e aprendizado criativos, entremeados por práticas artísticas e culturais. É preciso que exista pelo menos um professor envolvido no projeto, para que as atividades artísticas e culturais dialoguem com o dia a dia e o trabalho da escola.Queremos que aprender possa ser uma experiência tão espontânea e divertida quanto é, por exemplo, ver uma criança aprendendo a falar enquanto cantarola uma melodia, mesmo sem saber distinguir as palavras.
O Programa Mais Cultura nas Escolas não vai incentivar projetos que consistam em "oficinas" de práticas artísticas ou artesanais, nem financiar eventos (festas, festivais) que estejam desvinculados de processos de aprendizado mais abrangentes e aprofundados ou de projetos pedagógicos que orientam o trabalho dos professores da escola.
Veja no Manual de orientações do Mais Cultura nas Escolas quais campos/ tópicos deverão ser elaborados e preenchidos no SIMEC (Sistema de Integrado de Monitoramento e Execução do Ministério da Educação) .  
Quais são e para que servem os eixos temáticos propostos pelo Programa Mais Cultura nas Escolas?
Os eixos temáticos, reforçando a importância da diversidade, são abertos a todas as linguagens da arte (artes visuais, teatros, dança, audiovisual etc.) e manifestações da cultura (mitologia, culinária, moda, comunicação etc.). São: Residências de Artistas para Pesquisa e Experimentação nas Escolas; Criação, Circulação e Difusão da Produção Artística; Promoção Cultural e Pedagógica em Espaços Culturais; Educação Patrimonial – Patrimônio Material, Imaterial, Memória, Identidade e Vínculo Social; Cultura Digital e Comunicação; Cultura Afrobrasileira; Culturas Indígenas; Tradição Oral e Educação Museal.
Eles foram criados para orientar a construção dos Planos de Atividade Cultural e dialogam com os debates recentes sobre conteúdos e práticas que precisam ganhar espaço na escola e nas comunidades escolares (culturas indígenas, afrobrasileira, por exemplo). O Plano de Atividade Cultural deverá apontar com quais eixos temáticos o projeto dialoga diretamente. É impossivel que em seis meses ou um ano um único projeto seja capaz de desenvolver atividades em todos os eixos temáticos. Essa escolha poderá indicar aos avaliadores que as atividades propostas não estão sendo pensadas com o devido aprofundamento.
Para saber mais sobre cada um dos eixos temáticos, consulte os detalhamentos do Manual e a Resolução n° 30 PDDE/FNDE de 03/08/2012, disponível em http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/item/3705-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-30,-de-3-de-agosto-de-2012.   
Quais atividades deverão ser desenvolvidas?
O Plano de Atividade Cultural pode ser composto das mais diversas linguagens artísticas (música, audiovisual, teatro, circo, dança, artes visuais, etc.) e/ ou manifestações da cultura (tradição oral, rádio, culinária, mitologia, vestuário, internet, mímica etc.). Não há formas preestabelecidas para as atividades; a criatividade e a liberdade de construção nos processos de ensino e aprendizagem da escola estão sendo incentivadas.
Os projetos e as atividades desenvolvidas no Mais Cultura nas Escolas tem que envolver todos os alunos, ou toda a escola?
Não. O número de envolvidos vai variar de acordo com o que for definido no Plano de Atividade Cultural, ou seja, a depender os objetivos e das atividades propostas nos projetos. Por exemplo, se um dos objetivos do projeto é provocar a participação da comunidade em torno da escola, o número de envolvidos é maior do que se o projeto tiver como objetivo qualificar a aprendizagem de leitura dos alunos da escola.
As atividades do Programa Mais Cultura nas Escolas deverão acontecer em horários diferentes ao das atividades do Mais Educação, ou dentro do horário que a escola trabalha as oficinas do Programa Mais Educação?
Escola e iniciativa cultural parceira deverão avaliar juntas quais são os melhores dias, horários e locais para realização do Plano de Atividade Cultural. Desta forma, o desenvolvimento das atividades com os estudantes e a comunidade também será uma deliberação conjunta levando em consideração a disponibilidade dos parceiros, equipe escolar, infraestrutura (local adequado), periodicidade, horários e etc. Essa, e outras questões, estão intimamente relacionadas ao objetivo e aos tipos de atividades propostas no Plano de Atividade Cultural.
Como será remunerado o artista ou iniciativa cultural participante do Projeto na escola?
O PDDE/FNDE define que os recursos são repassados às escolas em parcela única. No Programa Mais Cultura nas Escolas há uma rubrica (II) nomeada "contratação de serviços culturais necessários às atividades artísticas e pedagógicas". Os valores e a forma de pagamento deverão ser definidos de acordo com o Plano de Atividade Cultural da Escola, criado conjuntamente pelos parceiros, escola e iniciativa cultural, considerando a participação da iniciativa cultural no desenvolvimento das atividades e o Plano de Atividade Cultural como um todo.
Portanto, uma parte do recurso, necessariamente, deverá servir aos fins determinados para a rubrica II.
Quais despesas poderão ser pagas com o valor recebido?
O recurso poderá ser utilizado para custeio de despesas com:
 Aquisição de materiais de consumo;
Contratação dos serviços de formação, produção e disseminação de conteúdos culturais e artísticos necessários às atividades artísticas e pedagógicas (custeio);
Contratação de serviços diversos (custeio); locação de instrumentos transportes e equipamentos (custeio);
Locação de instrumentos, transporte e equipamentos (custeio);
Aquisição de materiais permanentes e equipamentos (capital);
Com exceção da rubrica V, relativa aos bens de capital, não há valores preestabelecidos para cada uma delas. Na tabela a seguir estão definidas as variações de recursos totais e parciais (para rubrica V), conforme o número de alunos matriculados na escola:

Número de Alunos
Valor do Repasse para Despesas de Custeio (R$)
Valor do Repasse para Despesas de Capital (R$)
Valor Total por Escola (R$)
Até 500
18.000,00
2.000,00
20.000,00
501 a 1.000
18.500,00
2.500,00
21.000,00
Acima de 1.000
19.000,00
3.000,00
22.000,00

O recurso destinado a aquisição de materiais permanentes, definidos pela rubrica V (Resolução PDDE/ FNDE n° 30 de 03/08/2012 disponível emhttp://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/item/3705-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-30,-de-3-de-agosto-de-2012) é pré fixado e repassado integralmente às escolas. Se não for também integralmente utilizado deverá ser devolvidos ao PDDE/ FNDE, conforme as regras do mesmo programa/fundo.
O processo de avaliação dos Planos de Atividade vai considerar, entre outros critérios, a adequação entre distribuição dos recursos e as atividades propostas (especificidades das práticas culturais, duração, dedicação da iniciativa cultural parceria, do corpo escolar ao desenvolvimento do Plano de Atividade).
Como vai funcionar a prestação de contas dos recursos? Como deverão ser os recibos emitidos pelos serviços artísticos e culturais?
As escolas são as responsáveis pela prestação de contas, porque são elas as vinculadas ao PDDE/ FNDE. Para saber mais sobre as normas desse fundo, leia a Resolução PDDE/ FNDE n° 10 de 18/04/2013, disponível em http://www.fnde.gov.br/etiquetas/item/4386-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-10,-de-18-de-abril-de-2013.
As iniciativas culturais parceiras deverão fornecer às escolas recibos que atestem o recebimento dos valores definidos no Plano de Atividade Cultural.
Como fazer a inscrição?
Escola e iniciativa cultural parceira devem elaborar juntas o Plano de Atividade Cultural, seguindo as bases e indicações apontadas nesse texto e no Manual de orientações do Programa Mais Cultura nas Escolas. O diretor da escola deverá entrar no SIMEC com seu respectivo CPF e senha de acesso, clicar na aba "Mais Cultura", preenchendo os dados solicitados nas abas: Dados da Escola; Dados do Diretor; Dados do Coordenador. Para avançar o preenchimento, o cadastrador deverá ter tendo em mãos os dados cadastrais, portfólio (formato PDF até 3MB) e texto com histórico de atuação da iniciativa cultural parceira (até 100 caracteres), bem como o Plano de Atividade Cultural, construído conjuntamente com ela.
Até quando o SIMEC estará aberto para inscrições dos projetos?
Os projetos poderão ser inscritos até o dia 10 de agosto. Não há previsão de prorrogação para além desse prazo.
Quando serão anunciados os projetos selecionados?
A publicação dos projetos selecionados está prevista para o 4º trimestre de 2013, quando estão também deverá ser efetivado o repasse dos recursos às escolas. Portanto, os projetos deverão ser executados em 2014.  
Quem avaliará os projetos? Quais são os principais critérios considerados durante a avaliação?
Os projetos serão avaliados por comissão interministerial do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação, com a cooperação de pareceristas, docentes e pesquisadores, de universidade federal.
Essa comissão considerará, no processo de seleção, os seguintes critérios gerais: relação entre Plano de Atividade Cultural e Projeto Pedagógico da escola; a presença e a adequação do Histórico de Atuação e Portfólio da iniciativa cultural parceira; adequação entre projeto e orçamento proposto, diversidade de eixos temáticos e sua adequação às atividades propostas; distribuição Macro Regional.
Um dos objetivos do Programa Mais Cultura nas Escolas é incentivar e fortalecer a autonomia escolar.             Por isso, são as escolas e as iniciativas culturais parceiras as responsáveis pela elaboração e desenvolvimento dos projetos.
Quantos projetos serão contemplados em 2013?
Serão contemplados 5 (cinco) mil projetos em 2013.
Quantos projetos podem ser inscritos por cada escola?
Tanto iniciativas culturais como escolas poderão inscrever somente um único projeto, elaborado conjuntamente com um(a) único(a) parceiro(a).
Quais as bases legais do Programa Mais Cultura nas Escolas?
Para maiores informações sobre bases conceituais e legais do Programa Mais Cultura nas Escolas, recomendamos a leitura dos seguintes documentos:
Manual de Orientações do Programa Mais Cultura nas Escolas, disponível emwww.cultura.gov.br/maisculturanasescolas ;
Como obter ajuda para localizar iniciativas culturais?
É indispensável que as Secretarias Municipais e Estaduais de Educação coloquem-se em contato e diálogo com as Secretariais Municipais, Estaduais e órgãos da Cultura. Essa integração é decisiva tanto na elaboração e desenvolvimento dos Planos de Atividade Cultural, como na efetivação da intersetorialidade da gestão que está sendo incentivada, no âmbito federal, pelo Programa Mais Cultura nas Escolas (MEC/ MinC).
As Representações Regionais do Ministério da Cultura também estão mobilizadas para apoiar o Programa Mais Cultura nas Escolas, nos próprios territórios pelos quais respondem. Elas podem ajudar a localizar iniciativas culturais atuantes nos territórios das escolas. Localize os contatos daquela que atende à sua região emwww.cultura.gov.br/representacoes-regionais.
Para onde encaminhar dúvidas ou dificuldades técnicas?
Dúvidas, dificuldades ou problemas com o acesso devem ser encaminhados ao e-mailmaisculturanasescolas@cultura.gov.br. Os diálogos realizados por meio desse endereço estarão registrados, facilitando a difusão da informação, evitando mal entendidos e subsidiando decisões e encaminhamentos técnicos relativos ao Programa Mais Cultura nas Escolas. Pedimos também paciência: são escolas e iniciativas culturais de todo o Brasil, com todos os tipos de problemas, recorrendo ao mesmo endereço de e-mail. Uma coisa é certa: as respostas virão.


Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural: Agosto/2013

Viagens em agosto

O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, acaba de divulgar a lista dos concorrentes habilitados a disputar vagas no Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural para viagens previstas para o mês de agosto de 2013. Para conferir o resultado, clique aqui.
A fase de habilitação é a 1ª etapa do Programa. Nesta fase, são analisadas as inscrições apresentadas, de acordo com o requerimento preenchido e enviado, por meio do sistema SalicWeb, bem como a adequação da candidatura às regras e condições estabelecidas no Edital n° 1/2013.
Os candidatos inabilitados ainda podem recorrer da decisão. Para isso, devem preencher o formulário abaixo em no máximo dois dias úteis, ou seja, até esta quinta-feira (18) para o endereço: intercambio.sefic@cultura.gov.br. Vale lembrar que o pedido de reconsideração deverá ser encaminhado por meio do correio eletrônico cadastrado na candidatura.
Retomada do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural
A retomada do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural está prevista para viagens que serão realizadas em janeiro de 2014. O processo de seleção deve começar em meados de novembro. A suspensão do programa por este período foi motivada pelas recomendações feitas pela Controladoria Geral da União que exige do MinC a reformulação do edital e outras providências. Entre as exigências do órgão de controle estão a elaboração de um manual para orientação das regras do programa, bem como maior publicidade e transparência tanto nos resultados quanto nos critérios de avaliação do certame.

Com o objetivo de melhor atender os candidatos, o Ministério fará os ajustes solicitados pelo órgão de controle o mais rápido possível. Vale lembrar que as viagens previstas para agosto estão mantidas. As informações serão divulgadas no site do Ministério da Cultura. Novidades sobre a retomada do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural também serão publicadas pelo mesmo sítio eletrônico.
Mais informações:
Coordenação Geral de Projetos Apoiados pelo Fundo Nacional da Cultura da Sefic
Telefone do núcleo de atendimento: (61) 2024.2039
 
Texto: Priscila Mesiano (Sefic/MinC)


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Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2013

16 de julho de 2013
Em solenidade, que contou com a presença da ministra da Cultura, Marta Suplicy, foi lançada, nesta terça-feira (16), na sede da BR, no Rio de Janeiro, a terceira edição do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura. Ao todo, foram escolhidos 67 espetáculos, que abrangem todas as regiões brasileiras, nas categorias adulto (52) e infanto-juvenil (15). As apresentações acontecerão em mais de 120 municípios e se estenderão até 2014. O investimento é de R$ 15 milhões.
Além da ministra e do presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, estiveram presentes ao evento o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Henilton Menezes; o diretor de Patrocínio da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Marcus Pedrini; o gerente de Patrocínios da BR,  Sérgio Bandeira de Mello e a gerente de Comunicação e Relações Institucionais, Sílvia Sampaio Lopo. A diretora executiva da Funarte, Myriam Lewin, também prestigiou a solenidade, em que foram anunciados os projetos vencedores. Compareceram, ainda, representantes da classe artística e diversas autoridades ligadas à cultura.
A ministra Marta Suplicy ressaltou a excelência do projeto e a enorme expectativa que ele traz para todos. "O nosso ministério considera este projeto exemplar, principalmente pela maneira como funciona, com transparência e também por esta exigência de itinerância, o que torna o teatro mais acessível ao brasileiro".
A ministra falou, ainda, sobre metas que considera prioritárias, como a implantação dos CEUs (Centros de Artes e Esportes Unificados) e o Vale-Cultura. "Até 2014, vamos criar 360 CEUs com teatro, cinema, bibliotecas equipadas com livros e DVDs sobre arte e, também, oferecer oficinas. Vai ser maravilhoso as pessoas poderem obter uma formação artística e a possibilidade de descobrir novos talentos. No caso do Vale-Cultura, os assalariados que recebem até cinco salários mínimos ganharão o benefício, no valor de R$ 50, para assistir a espetáculos com a família. É outra forma de fomentar a cultura e fazer a arte e as diferentes linguagens chegarem até as pessoas".
O presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, agradeceu a presença da ministra e o apoio ao projeto, segundo ele, construído a várias mãos. "Um projeto robusto, que atende às preocupações do governo, que atende aos brasileiros – nossos consumidores. Agradeço a toda equipe  na viabilização deste programa que tem muito a ver com a nossa gente, nossa história – uma empresa gestada pelo povo brasileiro, de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Além de levar energia para este país inteiro, nos orgulha muito poder levar cultura e aquilo que o Brasil tem de melhor a diversos lugares, especialmente no interior".
O Programa Petrobras Distribuidora de Cultura conta com a parceria do Ministério da Cultura, que ajuda a viabilizar a circulação das peças por meio da Lei Rouanet.  O objetivo é contemplar projetos teatrais não inéditos, que tenham relevância no cenário cultural brasileiro. Desde 2009, por meio do programa, circularam pelo país, 90 espetáculos teatrais, com mais de 850 apresentações, atingindo público superior a 300 mil pessoas.
Clique aqui para acessar os projetos selecionados pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2013/2014.

(Ascom/MinC)
(Texto: Livia Gomes/Funarte)
(Fotos: Pércio Campos)

(26 a 29/11/13) 3ª Conferência Nacional de Cultura

Foi publicado no Diário Oficial da União, no dia 17 de abril de 2013, a Portaria nº 33, de 16 de abril de 2013, que convoca a 3ª Conferência Nacional de Cultura e homologa o seu Regimento Interno.

O tema do evento será: “Uma Política de Estado para a Cultura: Desafios do Sistema Nacional de Cultura”.
A etapa nacional da 3ª Conferência Nacional de Cultura será realizada em Brasília, de 26 a 29 de novembro de 2013.
Para mais informações, dúvidas ou sugestões, solicitamos encaminhar mensagem para o endereço conferencianacional@cultura.gov.br

POLÍTICAS PÚBLICAS: Acesso à cultura

Publicado em 08/07/2013 | THOMAS RIEGER, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO

A cada dez projetos aprovados pela Lei Rouanet no Paraná, apenas quatro captam verba. Para especialistas, modelo atual da lei de incentivo privilegia produtores reconhecidos e dificulta trabalho de quem tenta desenvolver projetos menores

Ter seu projeto aprovado por uma lei de incentivo à cultura não significa que ele conseguirá dinheiro suficiente para sair do papel. Um levantamento realizado no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic), mantido pelo Ministério da Cultura (MinC), revela que, dos 1.495 aprovados pela Lei Rouanet no Paraná entre 2008 e 2012, apenas 588 conseguiram captar alguma verba – desses, 72% são propostas apresentadas por empresas, associações e fundações.
A captação de verba também não foi plena. Dos quase R$ 709 milhões aprovados, menos de R$ 159 milhões chegaram às mãos dos proponentes. Para o pesquisador de música e ex-conselheiro nacional de políticas culturais Manoel José de Souza Neto, isso não é surpresa. “Não é de hoje que a Lei Rouanet faz isso. A ampla maioria dos aprovados não consegue ter captação suficiente para fazer o projeto andar”, diz.
Albari Rosa/Gazeta do Povo
Albari Rosa/Gazeta do Povo / “A arrecadação pode ser dividida em 20% de receitas diversas, como bilheteria, e 80% do orçamento patrocinado. Dessa quantia, outros 80% provêm de recursos conseguidos por meio da Lei Rouanet. Sem ela, o Festival de Teatro seria inviável.” - <b>Leandro Knopfholz, diretor do festival</b>.Ampliar imagem
“A arrecadação pode ser dividida em 20% de receitas diversas, como bilheteria, e 80% do orçamento patrocinado. Dessa quantia, outros 80% provêm de recursos conseguidos por meio da Lei Rouanet. Sem ela, o Festival de Teatro seria inviável.” -Leandro Knopfholz, diretor do festival.
Mecanismo
Lei surgiu para incentivar a cultura e suprir carências no país
Conhecida como Lei Rouanet, a Lei Federal de Incentivo à Cultura foi criada no final de 1991 e preencheu a lacuna deixada pela Lei Sarney, de 1986, que havia sido suspensa pelo presidente Fernando Collor de Mello até 1990. Lançada pelo secretário da Cultura da época, Sérgio Paulo Rouanet, ela traz entre seus princípios: a valorização de recursos humanos e de manifestações culturais; a proteção de expressões que garantem o pluralismo da cultura nacional; e a preservação de bens materiais e imateriais do patrimônio histórico brasileiro.
A lei busca fazer com que empresas e cidadãos invistam na cultura de modo a torná-la acessível aos brasileiros. Ela não trabalha com a transferência direta de recursos aos proponentes, mas com um sistema de abatimento fiscal dos incentivadores. Em outras palavras, parte do dinheiro investido pelos patrocinadores será usada na dedução do Imposto de Renda devido por eles.
1.495 projetos paranaenses foram aprovados pela Lei Rouanet entre 2008 e 2012, mas apenas 588 conseguiram captar recursos.
Entrevista
“Nosso modelo privilegia discrepâncias e incoerências”
Interatividade
Qual a sua opinião sobre as leis de incentivo à cultura do país?
Deixe seu comentário abaixo ou escreva paraleitor@gazetadopovo.com.br
Leia as regras para a participação nas interatividades da Gazeta do Povo.
As mensagens selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
A professora do curso de produção cênica da Uni­­versidade Federal do Pa­­raná (UFPR) Celeste Fernandez, que também é produtora cultural, sabe desse entrave e, por isso, recorreu a outras fontes para conseguir fazer seu projeto funcionar. “É muito difícil para produtores menores conseguirem emplacar propostas. Nós acabamos competindo com nomes internacionalmente conhecidos que sempre são beneficiados pela lei”, conta.
O pesquisador Souza Neto vai mais longe. Ele acredita que a Lei Rouanet desrespeita a própria Constituição Federal, especificamente a emenda 48, que trata da defesa da valorização do patrimônio cultural brasileiro e da democratização do acesso aos bens de cultura. “A lei é regida pelo mercado. Quem tiver capital simbólico e nome na mídia consegue captar dinheiro. Os outros acabam esquecidos”, considera.
A falta de conhecimento do funcionamento legal também impede que empresas participem. É o que pensa a produtora cultural Monica Drummond, que, desde 1997, trabalha com a produção de projetos culturais. “Quando ficam sabendo que o Imposto de Renda está envolvido, acabam se afastando por mero receio. Há muita insegurança na hora de fazer um aporte de recursos”, opina.
Reforma
Segundo a professora Celeste Fernandez, para fazer com que a cultura chegue a diferentes camadas da população, é importante reivindicar uma reforma nas leis de incentivo. “Dinheiro público está sendo usado em projetos gigantes que, em vez de fornecerem cultura às pessoas, cobram ingressos delas. Falta contrapartida social”, analisa. Monica Drummond aponta caminhos que podem fazer com que a Lei Rouanet seja mais justa. Entre eles, estão uma campanha do próprio MinC para explicar às empresas como funciona a lei e outra seria uma regionalização dos apoios financeiros. “Acredito que o correto seria que empresas que faturem num estado só possam apoiar projetos dele. Isso seria fantástico”, sugere.
Festival de Teatro é o grande captador do Paraná
Com quase R$ 21 milhões, o tradicional Festival de Teatro de Curitiba é o campeão na captação de recursos por meio da Lei Rouanet. Entre 2008 e 2012, a Parnaxx e a Associação para o Incentivo da Cultura e do Entretenimento foram as proponentes dos projetos das edições número 18, 19, 20, 21 e 22 do evento.
Segundo o diretor do festival, Leandro Knopfholz, se não fosse pela lei, o evento não teria condições de acontecer. “A arrecadação pode ser dividida em 20% de receitas diversas, como bilheteria, e 80% do orçamento patrocinado. Dessa quantia, outros 80% provêm de recursos conseguidos por meio da Lei Rouanet. Sem ela, o Festival de Teatro seria inviável”, explica.
Em relação às áreas da cultura que mais conseguem captar verba, a liderança fica com as artes cênicas, com 169 projetos. Em seguida, vêm a música (154), a área de humanidades (79) e as artes integradas (62). Segundo o ex-conselheiro nacional de políticas culturais Manoel José de Souza Neto, isso não é acidental e acontece por causa da dependência das artes cênicas de espaços públicos, como auditórios e teatros, diferente da música e do cinema, normalmente executados em espaços privados. “Quanto mais dinheiro as artes cênicas receberem, mais o Estado se beneficia, porque ele não deixa suas salas ociosas”, argumenta Souza Neto.
O ex-conselheiro critica, inclusive, o modelo de divisão das “7 grandes áreas da cultura”, que acredita estar ultrapassado por datarem do primeiro Conselho de Cultura, de 1938, na ditadura de Getúlio Vargas (1930-1945). “Elementos importantes como moda, arquitetura e até a cultura da música remixada não são levados em consideração pelos critérios usados atualmente”, justifica Souza Neto.